Esta é uma pergunta que pode ser respondida facilmente por muitas pessoas, mas com grande dificuldade por outras. Pode ser satirizada quando sua resposta passa por respostas como “grande” “rico” ou “bem sucedido”. Pode ser deixada de lado por um tempo, mas em algum momento se tornará urgente, obrigatória.
Quando esta resposta é exigida de um jovem a dificuldade tende a aumentar uma vez que ele se encontra no período de estabelecimento de sua identidade. A adolescência é quando a pessoa define sua maneira de ser, é uma preparação para a fase adulta é o momento de decidir QUEM VOU SER QUANDO CRESCER.
O adolescente depara-se com a necessidade de escolher uma profissão e ele começa a projetar-se no tempo, imaginando-se como um profissional. Neste período ele pensa no que gosta e no que não gosta, no que pode e não pode fazer, há também a preocupação com retorno financeiro e se sua escolha vem de encontro com o que sua família pensa para ele.
A escolha acontece, o jovem decide, mas é necessário ter sempre em mente que uma profissão não é para toda a vida e pode ser mudada. Pode-se levar em consideração a remuneração, a relevância social da profissão, as expectativas da família e os milhares de determinantes que influenciam esta escolha, mas a decisão final deve ser sempre pessoal, a responsabilidade pela escolha, as dificuldades que aparecerão e as conquistas serão sempre de responsabilidade do adolescente que está escolhendo.
Via de regra, as melhores escolhas são feitas por jovens que tem informação. Esta esclarece dúvidas, aumenta as possibilidades e torna mais claro o caminho a ser trilhado no futuro.
Leonardo José da Silva
Psicólogo - CRP 12/12708
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