30/05/2011

Você tem iniciativa? E acabativa?

Não raro "falamos mal" de alguém que não tem iniciativa. No entanto, tão ruim quanto não ter iniciativa é não ter "acabativa", ou seja, começar e não terminar.

Compartilho com vocês um texto interessante que recebi de uma amiga, cuja autoria é atribuída a Daniel C. Luz:

Eu peguei meu dicionário na prateleira e procurei a palavra "completo".
Lá está escrito "a quem não falta nada do que pode ou deve ter; preenchido, finalizado, concluído". Como isso nos condena! Poucos são aqueles que terminam o que começaram - e fazem o trabalho completo. Eu não estou me referindo a um fanatismo neurótico extremado, impraticável e desbalanceada preocupação somente com os detalhes. Estou falando sobre a rara, mas maravilhosa experiência de carregar uma responsabilidade até o término. Irei listar algumas:
1. Um curso na escola. Fazendo o seu melhor para atingir o ápice de sua capacidade, pelo prazer da total realização. 
2. Um projeto em casa. Fazendo um plano e atacando a tarefa com toda energia, com um único objetivo: fazer o serviço direito.
3. No trabalho. A fina arte de trabalhar está perdida nos dias de hoje - realmente chegar lá e estudar o serviço, lendo e expandindo seu conhecimento. Tornando-se um especialista em sua área, pelo simples prazer da realização!
4. Tarefas diárias. Existe um sinal indicativo de "incompleto" escrito em seus trabalhos domésticos? É sua marca registrada o "amanhã"; ou o clichê "tenho que arrumar isso qualquer hora".
Por que não fazer tudo de uma vez e se recusar a desistir até que a tarefa esteja completa? Por que não prender a respiração e mergulhar naquele trabalho desagradável com uma determinação renovada de escrever "terminado" nele ?

Do que você se lembra mais - das tarefas que terminou ou daquelas que ainda estão por fazer? A maioria das pessoas responde imediatamente: "Eu me lembro mais das coisas que deixei por fazer". A esta lembrança eu chamo de "peso na consciência".

Deixar de fazer um progresso significativo ao cumprir uma obrigação é a causa de muita frustração, estresse e decepção. Somente uma obsessão por terminar o que tem que ser feito pode anular os resultados e sentimentos negativos associados a tarefas incompletas.

Recentemente, eu estava ministrando uma palestra sobre motivação e durante o intervalo um homem de estatura baixa, que parecia ter cerca de 40 anos, veio conversar comigo: "meu problema", ele disse, "é que nunca consigo terminar nada. Estou sempre começando as coisas, esse ou aquele projeto, mas nunca termino. Sempre estou envolvido com alguma coisa antes de completar qualquer outra".

Então ele me perguntou se eu poderia lhe dar algumas frases afirmativas que pudessem alterar seu sistema de motivação. Ele viu, corretamente, o problema como sendo uma questão de motivação. Por não acreditar que era um bom finalizador, não terminava nada. Perdia o interesse na tarefa e a deixava inacabada.

"Você acha que o que precisa são afirmações?", perguntei-lhe. "Se você tivesse que aprender a usar um computador, conseguiria fazer isso sentando-se em seu sofá e repetindo as frases: "Eu sei usar um computador. Sou um especialista em computadores. Sou um mestre em computadores" ?

Ele admitiu que afirmações positivas provavelmente não fariam efeito em sua capacidade de usar o computador. "Portanto", eu disse, "a melhor maneira de mudar o seu sistema, a sua motivação é modificando sua maneira de agir".

Reexamine suas tarefas e obrigações pendentes, a pilha de livros não lidos, o regime interrompido, a correspondência que aguarda resposta, os e-mails para responder, a série de exercícios físicos iniciados na academia que o espera por semanas e que você está evitando. Simplifique sua abordagem e planeje a forma de desentulhar sua vida, decidindo-se a levar a termo essas responsabilidades.

Terminar uma tarefa nos dá a satisfação de conseguir um resultado. Você pode retirá-la de sua lista de trabalhos a executar e começar uma nova tarefa. É assim que uma vida de realizações acontece. William James, o pai da psicologia norte-americana sugeriu três regras para fazer com que as coisas aconteçam na vida:

1. Comece imediatamente;
2. Faça com entusiasmo;
3. Não abra exceções.

Mude a maneira de ser, levante-se e fique ativo, gaste as solas dos sapatos e agarre-se a isso com tenacidade inabalável. Saber o que tem que ser feito e então fazê-lo é sair da mediocridade e passar para o nível da excelência.

E você? é do tipo que começa e termina? Ou deixa tudo pela metade? Comente!


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